12 de jun. de 2013

Percepção dos jovens sobre as tecnologias em suas vidas



Pesquisa revela percepção de jovens sobre impacto das tecnologias em suas vidas
Tatiana Félix - Adital
A percepção da juventude sobre o papel das novas tecnologias foi tema de uma pesquisa quantitativa online feita pela empresa Telefônica e pelo periódico Financial Times, entre os dias 11 de janeiro e 4 de fevereiro deste ano, com mais de 12 mil jovens de 18 a 30 anos de idade em 27 países de várias regiões do planeta. Para participar do levantamento, os/as entrevistados/as da chamada ‘Geração do Milênio’ tiveram que responder a um questionário contendo 190 perguntas. Os resultados da pesquisa global foram apresentados em Londres (Inglaterra) no início deste mês.
Além do impacto da tecnologia em suas vidas, os/as entrevistados/as também opinaram sobre educação, liberdade individual, desigualdade social e economia. De modo geral, os/as jovens se mostraram confiantes e otimistas em relação às oportunidades que têm através das ferramentas tecnológicas.
De acordo com a pesquisa, 80% dos jovens consideram que a tecnologia ajudou a eliminar as barreiras linguísticas e a obtenção de trabalho, enquanto 36% acreditam que a formação em tecnologia é vital para garantir sucesso no futuro. Para 69%, a tecnologia cria mais oportunidades para todos; e 62% dos/as entrevistados/as confiam na capacidade das tecnologias para fazer a diferença em âmbito local. 90% veem na tecnologia um instrumento que permite ter informação melhor e mais ampla sobre a realidade política de seus países.
Quando perguntados/as sobre questões de economia, os/as integrantes da ‘Geração do Milênio’ não se mostraram tão otimistas: no geral, apenas 48% acham que a economia global está bem encaminhada. Percepção semelhante foi observada com relação às perspectivas de trabalho. Somente os/as asiáticos/as estão mais otimistas com o crescimento econômico.
78% dos/as participantes latino-americans/as se mostraram mais confiantes sobre o futuro da região. 62% acreditam na capacidade regional em causar uma mudança global. Já na Europa a confiança econômica está baixa, com 26%.
O espírito empreendedor e a capacidade de fazer a diferença através da tecnologia foram revelados em 11% dos/as entrevistados/as, que foram classificados como os "líderes do milênio”. Este grupo é caracterizado por pessoas as quais a tecnologia é um fator influente em suas vidas. Elas também usam tecnologia de ponta e acreditam que podem se converter em empreendedores ou desenvolverem uma ideia para o mercado. Para 44% dessas pessoas, a tecnologia é uma influência "chave”. 72% dos/as integrantes deste grupo dizem ter um excelente domínio das tecnologias, em comparação com apenas 30% do total dos/as entrevistados/as.
A América Latina se destaca por ter mais países onde se encontram os chamados "líderes do milênio”, por ordem, eles/as estão na Colômbia, Peru, Arábia Saudita, Chile, Venezuela, Índia, México, África do Sul, Brasil e Estados Unidos.
No geral, os/as entrevistados/as acreditam que as três formas mais importantes para mudar o mundo são maior acesso e qualidade de educação (42%), proteger o meio ambiente (41%) e acabar com a pobreza (39%). Em todo o mundo, 53% disseram-se preocupados com a mudança climática. Na América Latina, a desigualdade social e a educação foram os temas mais destacados com 19%, enquanto que na África e Oriente Médio a preocupação foi o terrorismo (19%) e com a instabilidade política (13%). (Com informações de agências.)
Fonte: http://www.adital.com.br/jovem/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=75801


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