Um dos grandes artistas maranhenses da sua época, Beto Bittencourt (Humberto Henrique Bittencourt) nasceu em Pinheiro-MA, em 05 de setembro de 1962, mas foi em São Luís que passou a maior parte de sua vida, dedicada inteiramente à arte, ao teatro e aos bonecos. Morreu em 15 de agosto 1999.
Ator, circense e bonequeiro, Beto soube conviver com os bonecos, doou a vida para a arte de cria-los, tornando-se uma referência profissional. Nas apresentações de seus espetáculos, gostava de exagerar na fala, tornando-a lúdica. Iniciou sua trajetória artística como ator no Laborarte, onde atuou em diversos espetáculos. Depois, juntamente com os atores Gílson César (mímico), Sandra Cordeiro e Silvana Cartágenes fundou a Cia. Circense de Teatro e Bonecos. Logo depois, fundou a sua própria Cia, com a qual montou diversos espetáculos de bonecos e teatro de animação, tornando-se referencia desse gênero teatral, tendo, inclusive apresentado-se em palcos europeus.
Um de seus projetos (um verdadeiro sonho que a morte prematura não permitiu realizar) era a montagem do espetáculo épico "Um bibelô sobre o Atlântico"; a sua interpretação poética da fundação de São Luís.
Antes de morrer, Beto pediu a sua irmã que doasse todo o seu elenco (os bonecos de que tanto gostava) ao Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho que acolheu 100 bonecos doados pela família. Assim, o trabalho de Beto Bittencourt ou Beto Bonequeiro, como também ficou conhecido, está disponível para o público que o aclamou e para os que desejam conhecer o seu trabalho. O anfiteatro do Centro de Criatividade Odylo Costa,filho, na Praia Grande/Centro Histórico de São Luís,, foi batizado em homenagem ao saudoso bonequeiro Beto Bittencourt.
Salve, Salve, Beto Bittencourt!!!
ResponderExcluirMuita sauda de Humberto! Ele era chamado por nós, carinhosamente, de Beto. Nos tornamos amigos no ano de 1978, quando fazíamos a 8ª série, na Escola Comercial da Acrep. Eramos: Humberto Henrique Bittencourt, eu, Mário Jonas Freitas Guterres, José Mariano Castro Bittencourt, primo dele, José João Soares, e José Ribamar Moraes) Depois que ele foi para São Luís, o vi apena duas vezes. Não tive o prazer de conhecer a sua arte, sua obra. Ele adorava os meus cabelos e queria ter os dele iguais ao meu. Curiosamente, eu e ele, tínhamos o mesmo padrinho de batismo!
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