4 de mai. de 2012

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa


ONU destaca papel catalisador da liberdade de imprensa para a mudança social e política

3 de maio de 2012 · Destaque

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No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (03/05), as Nações Unidas destacaram o poder da liberdade de imprensa para deflagrar uma mudança social e política e para manter o governo responsável. A ONU ainda destacou que este direito fundamental deve ser garantido em todo o mundo por meio da criação das condições para permitir que jornalistas realizem seu trabalho com segurança.
“Uma imprensa livre dá às pessoas acesso à informação que precisam para tomar decisões críticas sobre suas vidas. Mantém líderes responsáveis, expõe a corrupção e promove  transparência na tomada de decisões”, disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para marcar a data. “Ela aumenta a consciência e oferece uma saída para diferentes vozes, especialmente àquelas que de outra forma não são ouvidas.”
A Assembléia Geral da ONU designou o dia 3 de maio como o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa em 1993. Ele visa a celebrar os princípios fundamentais da liberdade de imprensa; avaliar a liberdade de imprensa em todo o mundo; defender os meios de comunicação de ataques à sua independência e prestar homenagem aos jornalistas que perderam suas vidas no exercício da profissão. O tema deste ano é “Novas Vozes: Liberdade Midiática Ajudando a Transformar as Sociedades”.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), 62 jornalistas foram mortos em 2011 e muitos outros ficaram feridos. Em dezembro do ano passado, 179 jornalistas foram detidos, indicando um aumento de 20% em relação a 2010. Este é o nível mais alto desde a década de 1990.
“Esses jornalistas não devem ser esquecidos e os crimes não devem permanecer impunes”, registraram Ban e a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, em declaração conjunta. “Como a mídia se move virtualmente, outros jornalistas on-line, incluindo blogueiros, estão sendo perseguidos, atacados e mortos por seu trabalho. Eles devem receber a mesma proteção que os trabalhadores tradicionais da mídia.”


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