17 de mai. de 2012

mulheres jornalistas


Em livro, mulheres jornalistas relembram episódios traumáticos da profissão
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Publicação tem o apoio da ONU Mulheres e traz relatos de 30 repórteres; elas passaram por episódios de violência sexual e sequestro durante coberturas na Primavera Árabe e na Somália.
Capa do livro. / Foto: Insi
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Reflexões e experiências vividas por 30 jornalistas são relatadas no recém lançado livro No Woman's Land ou Terra de Nenhuma Mulher – Na Linha de Frente com Mulheres Repórteres.
A publicação do Instituto Internacional pela Segurança das Notícias, Insi, tem o apoio da ONU Mulheres. No livro, as profissionais da imprensa relembram momentos de coragem durante a cobertura de conflitos e até episódios de prisão e de violência sexual.
Sequestros e Abusos
As jornalistas relatam ter de lidar com o protecionismo por parte de editores homens e também momentos de vulnerabilidade a que foram expostas em grandes coberturas.
A ex-chefe de redação do Los Angeles Times em Bagdá, Tina Susman, fala sobre as três semanas em que ficou sequestrada na Somália. Ela afirma que ser abusada foi a menor das suas preocupações; o mais importante era sair de lá viva.
Egito
O prefácio é da correspondente da rede americana de televisão CBS, Lara Logan. Ela foi atacada por um grupo de homens na praça Tahrir, no Cairo, no ano passado, enquanto cobria os protestos no Egito.
Para a ONU Mulheres, o livro marca um novo capítulo no debate sobre a segurança das jornalistas. A entidade destaca que o mais forte é a diversidade das experiências relatadas pelas repórteres e a necessidade de uma estratégia que não restrinja o trabalho dessas profissionais.

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