1 de fev. de 2013

Dia das Zonas Úmidas

02 de fevereiro - Dia Mundial das Zonas Úmidas







Zonas úmidas, também chamadas no Brasil de áreas úmidas são áreas de pântano, charco, paul, sapal, turfa ou água, naturais ou artificiais, permanentes ou temporárias, que normalmente albergam uma grande biodiversidade, tanto em termos de plantas como de animais aquáticos, ou os que se alimentam daqueles.

Podem ter água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marinha com menos de seis metros de profundidade na maré baixa, como os mangais e recifes de coral. Podem ser alimentados por água subterrânea, por rios ou por outras zonas húmidas e podem estar secos durante uma parte do ano, mas o período em que se encontram inundadas é suficiente para manter o ecossistema vivo. As áreas úmidas apresentam dificuldades em sua definição, devido tanto à diversidade de ambientes com estas características, como pela dificuldade de estabelecer sua delimitação, uma vez que são ambientes extremamente dinâmicos.

O conceito de zona úmida surgiu em 1971, durante a Convenção de Ramsar, no Irã, quando foi celebrado um tratado intergovernamental com o objetivo de promover ações nacionais e internacionais para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das zonas úmidas. Esta convenção instituiu o dia 6 de fevereiro como o Dia Mundial das Zonas Úmidas. Hoje são 150 países que aderiram ao tratado
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_%C3%BAmida)






O último trecho “caminhável” do litoral brasileiro é a vila de Travosa, no extremo oeste dos Lençóis Maranhenses. Dali em diante vamos encontrar as Reentrâncias Maranhenses que, apesar de maranhenses, penetram também em território paraense chegando até a baía de Marajó. Basicamente é um litoral extremamente entrecortado sendo difícil definir onde terminam os rios e começam as baías, assim como os limites destas com o oceano. Outra característica dominante na região são os imensos manguezais, além da extrema variação de marés, uma das maiores do mundo, podendo chegar até oito metros na baía de São Marcos, em São Luís. Estas características fazem com que seja impossível caminhar linearmente neste litoral. Foi por este motivo que no primeiro Projeto Litoral Brasil (1996/97) navegamos pelas Reentrâncias de catamarã com o maior especialista neste tipo de embarcação da região, o Manuel Português. Por receber a influência de grandes rios é normal que estas águas sejam quase sempre turvas, devido à grande quantidade de sedimentos (barro e areia) carregados durante as chuvas. Algodoal, Salinas e Ajuruteua são as três praias do Pará que melhor representam estas características. (http://www.brasilpassoapasso.com.br/blog/?p=22)










PÓLO FLORESTA DOS GUARÁS
          (Reentrâncias Maranhenses)
       No Santuário Ecológico onde a Amazônia encontra o mar, a maior floresta de          manguezais do mundo emoldura milhares de ilhas, estuários, rios, canais, baías, praias, vilas de pescadores e dunas
O Maranhão possui a maior porção de manguezais(em torno de 50%) do país, assim como a maior quantidade de baías, estuários, penínsulas, ilhas e arquipélagos costeiros, caracterizando a costa maranhense como um dos trechos litorâneos mais intocados, selvagens e preservados do país. O Pólo Ecoturístico da Floresta dos Guarás e o Pólo Amazônia Maranhense (ambos nas Reentrâncias Maranhenses) e o Pólo Amazônia Atlântica no Pará constituem a maior floresta contínua de manguezais do mundo (aprox. 7.600 km2), justamente na Costa Amazônica brasileira (ou Amazônia Costeira e Amazônia Atlântica)  que abrange os estados do Maranhão, Pará e Amapá. A exuberante e verde Costa Amazônica maranhense, marcada por manguezais, estuários, ilhas, praias e baías, se estende da Baía de Tubarão até a divisa com o Pará, e compreende o Golfão Maranhense (onde está a Baía de Tubarão, Região do Munim, a Ilha de São Luís, Alcântara e a Baía de Cumã) e o litoral ocidental. No litoral ocidental, a oeste de São Luís e logo depois de Alcântara, os manguezais, canais e furos se multiplicam, com milhares de belas ilhas e praias acessíveis apenas por barco: são as intricadas Reentrâncias Maranhenses e o Pólo Ecoturístico Floresta dos Guarás, um litoral semi-selvagem e preservado, extremamente recortado por uma infinidade de ilhas, enseadas, baías, golfos, furos, penínsulas, rios e estuários que fazem parte da seleta lista das zonas úmidas de relevância planetária (RAMSAR) e da Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas. As Reentrâncias Maranhenses é um dos trechos costeiros mais exóticos, originais e irregulares do país e do mundo. O Pólo Ecoturístico Floresta dos Guarás compreende os municípios de Cedral, Guimarães, Mirinzal, Porto Rico do Maranhão, Serrano do Maranhão, Cururupu, Bacuri e Apicum Açu. (http://www.maramazon.com/pontos_turisticos.php?ptu_id=41)




Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses




Área de Proteção Ambiental 
Nome oficial: Reentrâncias Maranhenses
Tipo: Zona úmida artificial, interiorana, costeira e marinha
Ano de criação: 1991
Instância: Estadual
Grupo: Uso Sustentável
Área (ha): 2.680.910 (Decreto 11.901 de 11/06/1991)
Órgão gestor: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais



A APA das Reentrâncias Maranhenses pode ser descrita como uma grande área, aproximadamente 
254 Km de extensão, de costa baixa como uma série de ilhas, baías, enseadas e um 
complexo estuarino, interligado por canais chamados de "furos", os quais são recortados ainda mais
por inúmeros igarapés, cobertos por manguezais, que hospedam várias espécies de peixes, 
crustáceos e moluscos como também aves, especialmente as migratórias, que buscam descanso, 
alimentação e local para reprodução. Também é local importante para a reprodução do 
Guará (Eudocimus ruber), ameaçado de extinção. 
(Fonte: www.amazoniamaranhense.com.br. Acesso em: 22/04/2010).

Situada no litoral ocidental do Estado entre a embocadura da Baía de São Marcos em Alcântara até
a foz do rio Gurupi , as Reentrâncias Maranhenses, se estendem por 12 mil quilômetros quadrados 
e formam uma imensa região recortada por baías, enseadas, ilhas e manguezais. 
Foi transformada em Área de Proteção Ambiental em 1991 e também faz parte da Rede Hemisférica
de Defesa das Aves Limícolas por ter importância fundamental para as aves migratórias. 
Atrações variadas são oferecidas para os turistas mais curiosos e com espírito de aventura, 
como passeios pela ilhas vizinhas do município de Alcântara, ou explorações marítimas mais ousadas,
conhecendo ilhas, praias desertas e baías. A principal atração turística na região é a Ilha dos Lençóis,
no litoral de Curupuru. Com uma beleza exótica o lugar oferece praias, dunas e lagoas cristalinas, 
é famosa por seus mistérios. Os quase 300 habitantes acreditam que lá vive um rei encantado 
conhecido por Dom Sebastião, que aparece nas noites de lua cheia, transformado em touro gigante.
No dia em que um homem for corajoso o suficiente para ferí-lo na estrela brilhante que ostenta na 
testa, o encantamento se desfaz e o rei e toda a corte dele surgirão com todo o esplendor. 
A Ilha também é conhecida como "Ilha dos Filhos da Lua". Ali viveu, durante muitos anos, 
a maior colônia de albinos do mundo.
(Fonte: www.ilhadocaju.com.br/novaecoturismo. Acesso em: 22/04/2010).



Criado pelo Decreto Estadual n 11.901 de 11 de Junho de 1991 e reeditado em 09 de Outubro de 1991
com uma área de 2.680.911 hectares. Localizado no litoral ocidental maranhense, de Alcântara até 
a foz do Gurupi, englobando os municípios de Cedral, Guimarães, Mirinzal, Bequimão, Cândido Mendes,
Turiaçú, Luís Domingues, Godofredo Viana, Cururupu, Bacuri e Carutapera. 
A região costeira é bastante recortada de baías, enseadas e estuários. Terra firme constituída na 
maioria de terras baixas e planas com pequenas elevações colinares, no município de Carutapera. 
Possui extensos manguezais com elevada produtividade pesqueira em toda costa ocidental maranhense, 
há abundância de aves litorâneas, algumas ameaçadas de extinção, como o guará que nidifica 
e reproduz na Ilha do Cajual, em Alcântara, e entre os mamíferos, encontramos os golfinhos e o peixe-boi. 
(http://www.maranhao.gov.br/turismo/chamadas/apas.php - acesso em 11/11/03).

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