A cada ano, 3 milhões de crianças morrem no primeiro mês de vida por razões evitáveis, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Medidas de baixo custo e alto impacto podem reduzir essa estatística e, para divulgá-las, está sendo promovida esta semana a primeira Conferência Global sobre Saúde de Recém-nascidos, em Joanesburgo, África do Sul.
“A Conferência Global sobre Saúde de Recém-nascidos pode somar-se ao crescente impulso global no momento em que o esforço para alcançar os ODM [Objetivos de Desenvolvimento do Milênio] entra em sua reta final”, destacou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon. A mensagem foi enviada ao evento organizado pelo UNICEF, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por entidades parceiras para representantes de 50 países.
As três principais causas de mortalidade neonatal –prematuridade, asfixia no nascimento e infecção – podem ser enfrentadas com uso de medicamentos, equipamentos e estratégias de saúde de baixo custo, como o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento.
“Precisamos agir com base na evidência disponível que demonstra claramente que as intervenções simples em mães e crianças funcionam”, disse a Vice-Diretora Executiva do UNICEF, Geeta Rao Gupta. “Agora precisamos de vontade política para cumprir e transformar metas em vidas salvas.”
A estratégia “Toda Mulher Toda Criança”, lançada pela ONU em 2010, visa a salvar as vidas de 16 milhões de mulheres e crianças até 2015 ao mobilizar governos e sociedades no enfrentamento de desafios significativos na área de saúde materna de crianças, especialmente nos primeiros dias de vida.
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