Outro mestre maranhense, João Mohana, era Padre e escritor. Sobre a temática da Paixão de Cristo, produziu esta pérola "Casulo de Pedra", pela qual sou apaixonado e tenho como projeto encená-la. Ainda não consegui, venho tentando todos os anos. Não desistirei! Patrocinadores, habilitem-se!!!
Casulo de Pedra..... Comentário da edição de 1979
Nada melhor para dizer o que é esta emocionante peça do que as palavras dirigidas por João Mohana aos editores, quando nos encaminhou o original de Casulo de Pedra. Eis o trecho da carta que, com a devida licença do autor de O Outro Caminho, pulicamos:
“Em minha peça Inês e Pedro tive o cuidado de manter diálogos curtos, ágeis, de sorte que o leitor (ou espectador) é jogado de um lado a outro, no ritmo das emoções de cada cena. Mas em Casulo de Pedra os sentimentos são outros, as paixões são diferentes. A temática não é a mesma. Nem a situação existencial. Nesta peça os personagens estão em abismal agonia, prisioneiros de um silêncio sepulcral. O que desejam é o desafogo. Entendo que uma realização em pingue-pongue verbal feriria o estado interior. Por isso concebi a técnica de invadir os três tormentos com três monólogos, entrelaçados no final por obra e graça do espaço cênico escolhido.
Infelizmente como lazer de palco passou a ser privilégio de uma minoria ínfima. No entanto como gênero literário o teatro está sempre vasto, espaçoso, democrático, perene, imortal, fique o mundo como ficar.
Desse modo será sempre um prazer ler teatro embora se torne cada vez mais difícil ver. Casulo de Pedra tem esse objetivo premeditado. Foi concebido para proporcionar a leitores momentos de enlevo estético e espiritual. Mas isto não impede que veteranos atores o assumam, quando pretenderem proporcionar um espetáculo comprovocativo de reconhecidos talentos.”
Nada melhor para dizer o que é esta emocionante peça do que as palavras dirigidas por João Mohana aos editores, quando nos encaminhou o original de Casulo de Pedra. Eis o trecho da carta que, com a devida licença do autor de O Outro Caminho, pulicamos:
“Em minha peça Inês e Pedro tive o cuidado de manter diálogos curtos, ágeis, de sorte que o leitor (ou espectador) é jogado de um lado a outro, no ritmo das emoções de cada cena. Mas em Casulo de Pedra os sentimentos são outros, as paixões são diferentes. A temática não é a mesma. Nem a situação existencial. Nesta peça os personagens estão em abismal agonia, prisioneiros de um silêncio sepulcral. O que desejam é o desafogo. Entendo que uma realização em pingue-pongue verbal feriria o estado interior. Por isso concebi a técnica de invadir os três tormentos com três monólogos, entrelaçados no final por obra e graça do espaço cênico escolhido.
Infelizmente como lazer de palco passou a ser privilégio de uma minoria ínfima. No entanto como gênero literário o teatro está sempre vasto, espaçoso, democrático, perene, imortal, fique o mundo como ficar.
Desse modo será sempre um prazer ler teatro embora se torne cada vez mais difícil ver. Casulo de Pedra tem esse objetivo premeditado. Foi concebido para proporcionar a leitores momentos de enlevo estético e espiritual. Mas isto não impede que veteranos atores o assumam, quando pretenderem proporcionar um espetáculo comprovocativo de reconhecidos talentos.”
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