31 de jan. de 2013

PROGRAMAÇÂO DO AKOMABU - 2013

















Quer participar dos desfiles do Gigante Negro? para isso, basta adquirir o pano, estampado com a arte e as cores do tema deste ano " “Mundinha Araújo: A guerreira que faz história”. O pano está sendo vendido a R$ 25,00 na própria sede do CCN (bairro do João Paulo), na banca de revista Odara (em frente ao Hospital Presidente Dutra (próximo á praça Gonçalves Dias), e na loja Cartuchos e Cia. (Monte Castelo)



Em 2013 o Akomabu desfilará com o tema “Mundinha Araújo: A guerreira que faz história”. A arte é assinada pelo artista plástico e carnavalesco Guilherme e tem o design gráfico de Caoca Cruz, integrante do bloco.

Tendo sido uma das fundadoras do CCN, a pesquisadora, jornalista e escritora Maria Raymunda Araújo é autora de várias obras, entre elas, destacam-se “Insurreição de Escravos” (1994) e “Em busca de Dom Cosme Bento das Chagas – Negro Cosme: Tutor e Imperador da Liberdade” (2011), considerado uma grande contribuição à historiografia sobre as lutas do negro no Maranhão. O livro permite uma releitura sobre a mais sangrenta revolta popular da História maranhense,  a Balaiada, e lança luzes sobre o polêmico Negro Cosme, hoje reconhecido como um dos mais importantes personagens da luta contra a escravidão no Brasil.




Blocos Afro – O primeiro deles foi o bloco Afro Akomabu, criado em março de 1984, como mais um instrumento de luta do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN) no combate a discriminação racial através da preservação e valorização da riqueza cultural do povo negro. O bloco saiu pelas ruas de São Luís pela primeira vez com 60 pessoas que eram militantes do CCN e os freqüentadores de terreiros de Mina (em dialeto Jeje-nagô) e algumas músicas e algumas músicas do Bloco Afro Ilê Aiyê, da Bahia. Com um ritmo contagiante do afoxé-mina, envolve toda a população da ilha, seduzindo negros(as) e não negros(as) para um despertar da consciência racial, mostrando toda a sua beleza.

Akomabu em língua Fon significa "a cultura não deve morrer" e o bloco afro Akomabu é a presença viva e pulsante da cultura negra do Maranhão. Já não é mais um bloco formado só por negros, mas de todas as pessoas que se identificam com a luta e os ritmos trazidos para o Brasil pelos africanos.

A partir da experiência positiva do Akomabu, outros blocos afros foram surgindo no cenário do carnaval maranhense. Todos eles buscam, além de expressão cultural, uma atuação social permanente nas comunidades onde foram criados; são bairros da periferia da capital ou municípios maranhenses cuja formação tem predominância da população negra.

Além do Akomabu, atualmente, existem atuando os blocos Afros: Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), Juremê, Garotinhos Beleza, Abibimã, Oficina Affro, Afro Ominirá, Didara, Abiyêyê Maylô, Aruanda e Netos de Nanã.


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