Quer participar dos desfiles do Gigante Negro? para isso, basta adquirir o pano, estampado com a arte e as cores do tema deste ano " “Mundinha Araújo: A guerreira que faz história”. O pano está
sendo vendido a R$ 25,00 na própria sede do CCN (bairro do João Paulo), na banca de revista Odara (em frente ao Hospital Presidente Dutra
(próximo á praça Gonçalves Dias), e na loja Cartuchos e Cia. (Monte Castelo).
Em 2013 o Akomabu desfilará com o tema “Mundinha
Araújo: A guerreira que faz história”. A arte é assinada pelo artista plástico
e carnavalesco Guilherme e tem o design gráfico de Caoca Cruz, integrante do
bloco.
Tendo
sido uma das fundadoras do CCN, a pesquisadora, jornalista e escritora Maria
Raymunda Araújo é autora de várias obras, entre elas, destacam-se “Insurreição
de Escravos” (1994) e “Em busca de Dom Cosme Bento das Chagas – Negro Cosme:
Tutor e Imperador da Liberdade” (2011), considerado uma grande contribuição à
historiografia sobre as lutas do negro no Maranhão. O livro permite uma
releitura sobre a mais sangrenta revolta popular da História maranhense, a Balaiada, e lança luzes sobre o polêmico
Negro Cosme, hoje reconhecido como um dos mais importantes personagens da luta
contra a escravidão no Brasil.
Blocos
Afro – O primeiro deles foi o bloco Afro Akomabu, criado em março de 1984, como
mais um instrumento de luta do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN) no
combate a discriminação racial através da preservação e valorização da riqueza
cultural do povo negro. O bloco saiu pelas ruas de São Luís pela primeira vez
com 60 pessoas que eram militantes do CCN e os freqüentadores de terreiros de
Mina (em dialeto Jeje-nagô) e algumas músicas e algumas músicas do Bloco Afro
Ilê Aiyê, da Bahia. Com um ritmo contagiante do afoxé-mina, envolve toda a
população da ilha, seduzindo negros(as) e não negros(as) para um despertar da
consciência racial, mostrando toda a sua beleza.
Akomabu em língua Fon significa
"a cultura não deve morrer" e o bloco afro Akomabu é a presença viva
e pulsante da cultura negra do Maranhão. Já não é mais um bloco formado só por
negros, mas de todas as pessoas que se identificam com a luta e os ritmos
trazidos para o Brasil pelos africanos.
A partir da experiência
positiva do Akomabu, outros blocos afros foram surgindo no cenário do carnaval
maranhense. Todos eles buscam, além de expressão cultural, uma atuação social
permanente nas comunidades onde foram criados; são bairros da periferia da
capital ou municípios maranhenses cuja formação tem predominância da população
negra.
Além do Akomabu, atualmente,
existem atuando os blocos Afros: Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), Juremê,
Garotinhos Beleza, Abibimã, Oficina Affro, Afro Ominirá, Didara, Abiyêyê Maylô,
Aruanda e Netos de Nanã.
Muuuuuuuito bom!!!
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