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O Ocaso da Memória
Nas fachadas caem os pedaços...
De história e memória.
Do passado só o orgulho...
Que lentamente escorre pelos becos!
Das sacadas saltam golfadas de verdes...
De umbaubeiras no lugar dos homens...
Delas, também as estrelas...
Que escapam inversa aos olhos.
O telhado é um recorte de céu, surreal...
Orgulho transformado em dor...
A identidade escorrida nos reflexos do novo...
As lágrimas soltam pelo abandono...
No antro do descaso, a agonia da morte...
É a certeza que a cidade tem.
(Miguel Veiga)
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