6 de set. de 2010

SÃO LUIS 398 ANOS

De uma delirante França Equinocial, de Papagaios Amarelos, uma tropicaliente senhora, prenhe de desejos. Quadricentenária, a ilha povoa o imaginário de poetas que a desejam musa. Curvas sinuosas, becos e ruelas que arrastam para o mar os sonhos, tronos e malfeitorias que nela engendram os ilhéus, nascentes ou aderentes, pouco importa. Cheia de luz, uma luz parisiense de parto, e de farto sol construída à brisa de poemas, lendas e festas, muitas festas. Cidade-mulher, sonho-paixão, uma cidade com alma... com vocação para as artes, afeição por revoltas e um falar rebuscado, São Luís dá nó no tempo e se espelha no mar de maranhos e estranhos caminhos. Uma pitada de rimas, pimentas, especialmente para você que me fez descobrir o amar. Um amor perenal, uma fagulha de tempo, que retine nas matracas que ecoam madrugada adentro, sobradões afora. Brados e risos, faceirices dos pequenos, peraltices dos que penam. Um patrimônio de desejos, de saudades, de vida pulsante. uma cidade-vida, patrimônio das gentes!!!

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